Aneurismas cerebrais
Os aneurismas cerebrais podem ser divididos em ROTOS e NÃO ROTOS.
Aneurismas rotos são aqueles que estouraram e ocasionaram uma hemorragia cerebral. Em casos de ruptura aneurismática o paciente pode apresentar dor de cabeça muito intensa, déficits neurológicos ou perda da consciência. Estes casos são uma emergência médica, portanto os pacientes devem ser levados ao hospital imediatamente para internação, exames de neuroimagem e avaliação neurocirúrgica. Estes casos necessitam tratamento para exclusão do aneurisma da circulação cerebral assim que o paciente apresentar estabilidade clínica e neurológica para tanto.
Os aneurismas cerebrais não rotos ainda se apresentam como um desafio para a medicina mundial, pois muitos casos são achados de exame e não causam quaisquer sintomas para o paciente. De acordo com a literatura médica vigente nestes casos o tratamento pode ser cirúrgico ou conservador (acompanhamento) a depender da avaliação clínica do paciente e dos exames de imagem.
Os principais exames para diagnóstico e estudo dos aneurismas cerebrais são angiotomografia, angioressonância e angiografia (arteriografia) cerebral. Estes exames são feitos com uso de contraste e merecem orientação do seu médico bem como da clínica radiológica que irá realizar o exame. A angiografia cerebral é um cateterismo, portanto exame invasivo.
Tratamento
A cirurgia para tratamento dos aneurismas cerebrais pode ser realizada por microcirurgia ou endovascular.
A técnica microcirúrgica consiste de craniotomia e clipagem do aneurisma com uso de microscópio neurocirúrgico.
A técnica endovascular consiste de cateterismo e obstrução do aneurisma por dentro de sua luz com utilização de micromolas, balões e stents.
A escolha por tratamento microcirúrgico ou endovascular deve ser feita por neurocirurgião e deve ser individualizado de acordo com características clínicas do paciente, tipo do aneurisma, localização do aneurisma e outros fatores.